A mulher e o esporte
- Equipe Mov3s
- 8 de mar. de 2019
- 2 min de leitura
Hoje, no dia internacional da mulher, é tempo de recordar as conquistas e as lutas de todas nós mulheres.
As mulheres tiveram um histórico de lutas pela sua subjetividade, liberdade e igualdade, e continuam tendo. Isso em todos os contextos que estão inseridas, e, no esporte não seria diferente.
No início dos Jogos Olímpicos, no verão de 1896, as mulheres não eram permitidas nem, ao menos, como público durante olimpíadas. Afinal, elas eram criadas para ficarem em casa, cuidarem de seu lar e família. Apenas 4 anos depois, em 1900, que iniciaram as participações femininas como atletas, tendo 22 mulheres como representantes, no meio de 997 atletas em geral.
Em 1900 as mulheres participaram das modalidades Tênis e Golfe. Já em 1904 foram incluídas no tiro com arco. No decorrer dos jogos, vários outros esportes foram sendo inseridos como esgrima, vôlei, ciclismo, tiro, Taekwondo, boxe, rugby, futebol, judô e os demais que estão presentes até hoje.
As mulheres brasileiras iniciaram sua caminhada no esporte concomitante ao início dos jogos olímpicos, no fim do século XIX, mas apenas no início do séc. XX que a visibilidade aumenta, coincidindo com uma onda de modernidade, em que os esportes e o movimento do corpo passam a ser usado para divertimento e descontração.
O Brasil teve sua primeira participação nas Olimpíadas em 1920, porém a primeira mulher brasileira a ir foi a nadadora de 17 anos de idade, Maria Lenk, em 1932, na cidade de Los Angeles.
Percebe-se um aumento gradual da participação das mulheres nos jogos olímpicos. Em 2004, nas olimpíadas de Atenas, o número de atletas brasileiras foi praticamente igual ao número de homens brasileiros. Em 2012, em Londres, de forma geral, as mulheres representaram 44% do número de atletas participando das competições. A Olimpíada do Rio, 2016, foi considerada a Olimpíada das mulheres, contando com 45% de atletas mulheres.
Referências:
08 de março de 2019
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